Ser mãe:

Ser mãe:


Quando somos jovens só queremos nos divertir, sair, frequentar baladas, viver a vida perigosamente. Poucas vezes lembramos daquela pessoa que fica em casa, contando os minutos, sem conseguir dormir e rezando para que chegássemos bem. 
Poucas vezes ouvimos seus conselhos. Ah se eu tivesse ouvido... Achava que minha mãe exagerava em tudo, qualquer "coisinha" virava uma tempestade em copo d´água. Pelo menos era isso que eu achava. 
Aí crescemos, casamos e engravidamos (sem necessariamente ser nessa ordem, como meu caso). Aí entendemos nossos pais. Só nos tornando mãe, para entendê-las. Assim aprendemos amar incondicionalmente, que é algo indescritível, amamos infinitamente. 
Não queremos ver nossos "bebês" sofrendo, caindo, sentindo dor, se machucando. Queremos vê-los com saúde, cada vez mais aventureiros e claro, felizes. 
Queremos lhe mostrar tudo que essa vida nos proporciona de bom, levá-los a lugares divertidos, bonitos onde eles possam desfrutarem sempre de algo bom. Tememos pela violência, e por aquelas doenças incuráveis (mas com um beijinho de mãe tende a melhorar). 
Queremos protegê-los contra tudo e todos, esquecendo que eles, felizmente ou infelizmente, terão que aprender a andar sozinhos às vezes. 
Queremos congelar o tempo, para que eles fiquem pequenos para sempre, pois eles só se sentem protegidos ao redor do nosso abraço.
Não importa se eles tem 1, 2,10, 30 ou 60 anos, filhos são filhos, aqueles que amaremos acima de tudo e todos, e protegeremos além do fim de nossas vidas.

Dedico  esse texto a minha filha Heloísa, que me ensinou a ser um ser humano melhor a cada dia, e que me mostrou ser capaz de amar além de mim.